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SECRETARIA DE SAÚDE DE GUARAPUAVA PROMOVE AÇÕES PARA SERVIDORES SOBRE O ATENDIMENTO À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE NO MUNICÍPIO

As atividades se referem ao atendimento na atenção primária em saúde e ao serviço de escuta especializada. A iniciativa é realizada no Centro Universitário Guairacá (Uniguairacá) e abrange mais de 400 profissionais.

Por Percival Júnior em 07/05/2024 às 15:57:32

A Prefeitura de Guarapuava, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), promove ações sobre o atendimento à saúde da criança e do adolescente aos servidores do Município. A ação desta segunda-feira, dia 6 de maio, foi realizada no Centro Universitário Guairacá (Uniguairacá).

Dentre as iniciativas, está a capacitação sobre a Atenção à Saúde da Criança para enfermeiros, promovida pela SMS por meio do Departamento de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde (DGTES), junto com o Departamento de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança, e do Comitê Municipal de Prevenção de Mortalidade Materno Infantil e Fetal.

De uma série que será desenvolvida ao longo do ano, o primeiro encontro desta segunda-feira (6), teve o objetivo de aperfeiçoar o atendimento do enfermeiro à criança na atenção primária em saúde, com estabelecimento de protocolos assistenciais. Ao todo, serão capacitados 83 profissionais da rede.

"É de suma importância que todos os servidores tenham consciência sobre as demandas da criança em nosso Município, para que, com isso, possamos dar melhor atendimento, reduzindo a mortalidade infantil em todos os níveis de assistência", destacou a secretária Municipal de Saúde, Chayane Andrade Ceroni.

Além da capacitação, a Uniguairacá sedia também os encontros sobre o "Fluxo de Atendimento à Criança e Adolescente Vítima de Violência e a Escuta Especializada – Limites e Possibilidades dos Serviços de Saúde como Porta de Entrada", nos dias 6, 8 e 10 de maio.

Os encontros são promovidos pela SMS junto ao Núcleo Municipal de Escuta Especializada, implantado no Município no ano de 2023 pela lei municipal nº. 3462, de 6 de junho de 2023, que visa atender aos casos de violência contra crianças e adolescentes.

As reuniões são destinadas aos agentes comunitários de saúde (ACS), equipe multiprofissional da saúde composta por psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, farmacêuticos, nutricionistas, profissionais de educação física, assistentes sociais, enfermeiros e técnicos de enfermagem, atuantes nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Além desses profissionais, fazem parte da ação, acadêmicos da residência multiprofissional em saúde da família da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro).

Ao todo, cerca de 400 profissionais de saúde participam dos encontros, conforme relatou a chefe da Divisão de Promoção à Saúde da SMS, Ana Paula Serra de Araújo. Ela pontua que a iniciativa visa informar e orientar os envolvidos sobre o serviço de escuta especializada, seu fluxo de atendimento, limites e possibilidades, além de aumentar o direcionamento de casos identificados às crianças (com idade superior a 4 anos) e adolescentes.

De acordo com a palestrante Deise Teixeira Land, a Escuta Especializada é um procedimento realizado por profissionais que atuam na rede de proteção à criança e ao adolescente do Município, com o objetivo de acolher a vítima ou testemunha de violência, permitindo o relato livre, que lhe assegure a superação do problema.

Além da abordagem sobre o Serviço de Escuta Especializada, a enfermeira Jaqueline Wesan, da Vigilância Epidemiológica da SMS, orienta os profissionais sobre o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de violência interpessoal e autoprovada.

"Eu, como agente comunitária, acho muito importante toda a capacitação. Tudo é novidade, por mais que sejam situações com as quais convivemos todos os dias. Nós vivemos o que está sendo falado (na capacitação) no cotidiano. Então, ter mais experiência, respaldo e aprendizado agrega ao trabalho. É muito importante, principalmente porque a criança não sabe se defender. Por isso, quando temos esta orientação, conta muito e vai somando com o nosso olhar como agente comunitário", relatou Sirlene Aparecida Munhoz, atuante na UBS Boqueirão.

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